Integrantes do grupo:ccxxcCCCCCCX
- Antonio Carlos Rossini Jr. NUSP 4938938
- Felipe Corrêa da Silva Sanches NUSP 4941223
- Rafael Humberto de Lima Moretti NUSP 4939453
Introdução[]
Algumas das coisas que nos propomos a fazer no relatório inicial, não foram completamente alcançadas. Foram montados apenas 2 protótipos de pontes e não foi feita a previsão de suporte máximo destas pois estava fora do escopo do curso e do conhecimento dos integrantes deste grupo. Foram consultados alguns livros sobre o assunto na biblioteca da Engenharia Civil.
Primeira ponte[]
Esta ponte foi feita utilizando-se arestas feitas, cada uma, com 5 fios de macarrão inteiros número 8. Os fios foram presos utilizando fita de cola nas extremidades de cada aresta. O tamanho de cada aresta era cerca de 25 cm de comprimento.
Problemas encontrados[]
Irregularidades na estrutura[]
Como era a primeira ponte que estávamos construindo, encontramos alguns problemas de ordem prática. As arestas acabaram ficando um pouco tortas devido a imperfeições na conexão feita com fita colante.
Isso fez com que a ponte ficasse assimétrica, e portanto, a distribuição de forças calculada computacionalmente não confere com a realidade do experimento.
A aresta central, sobre a qual estávamos carregando a ponte, era muito frágil e quebrou durante os testes. Para melhor distribuir os esforços sobre a ponte, construimos uma aresta central mais resistentes feita de muitos fios de macarrão (cerca de 6 ou 7 vezes a espessura das outras arestas). Desta forma, a aresta central não rompeu com o esforço concentrado, o distribuindo para as outras arestas da ponte.
Falta de estabilidade lateral[]
Não colocamos uma aresta cruzando o retângulo na lateral da ponte. Este erro de projeto tornou a ponte mais instável e colaborou para que a ponte tombasse para um dos lados ao ser carregada.
Durante o carregamento de peso feito durante a apresentação ficou claro que este foi o fator mais importante para o colapso da ponte.
Treliça superior[]
Por erro de projeto, as arestas tinham o comprimento típico de um fio de espaguete inteiro. quando lembramos que haveria a necessidade de uma treliça superior percebemos que não havia fio de espaguete com o comprimento necessário (a hipotenusa do triângulo teria comprimento maior).
Segunda ponte[]
Com o know-how aprimorado...[]
A segunda ponte que construímos foi feita com mais cautela. Utilizamos arestas feitas de apenas um segmento de macarrão, cada. Estes segmentos tinham cerca de 6 centímetros e afderam unidos usando-se fita de cola transparente.
Descrição geométrica[]
A estrutura da ponte é baseada em uma seqüência de treliças. As duas laterais da ponte se encontram em uma linha única na parte superior, e estão dispostas sobre uma base retangular. A seção perpendicular a esta ponte tem forma triangular, diferentemente da primeira ponte (que tem seção retangular), garantindo também a estabilidade lateral da ponte.
Comparando com a primeira ponte[]
A distribuição de esforços e a estabilidade nessa ponte foram muito melhores do que na primeira. Entretanto, por ser menor, e ter apenas um segmento de macarrão por aresta, esta ponte é certamente mais frágil.
Simulação computacional[]
Foi utilizado o programa FTOOL para fazer a análise da ponte 1.
No dia da apresentação foram exibidos alguns diagramas gerados pelo programa. Entretanto, a simulação não estava correta. As imagens corrigidas estão dispostas neste documento.
Conclusão[]
Aprendizado[]
Este trabalho foi uma grande oportunidade para aprendermos mais sobre como simular estruturas usando o software FTOOL e a parte prática do projeto também foi bastante interessante. Além disso, durante a parte de montagem e testes das pontes pudemos adquirir técnicas de montagem e tentar usar conhecimentos para estimar quão resistentes eram os modelos utilizados.
Hobbies[]
Ficamos um pouco frustrados pelo fato de as pontes contruídas serem muito simples. A contrução das pontes nos foi agradável e estamos pensando em contruir outros modelos de pontes durante as próximas férias de fim-de-ano como um hobbie. Foi também interessante notar como a construção foi muito mais fácil do que imaginávamos ser. Fica também, como motivação para o hobbie, a vontade de corrigir os erros cometidos na execução deste trabalho.
Sobre o processo de escrita dos relatórios[]
Fora do escopo da disciplina, mas aproveitando o espaço para fazer a observação, este projeto nos serviu também como prova de conceito do uso de tecnologias de trabalho colaborativo. Os dois relatórios foram escritos utilizando um software de wiki. Um wiki é um tipo de website onde os visitantes podem colaborar livremente com conteúdo. Desta forma, os 3 integrantes do grupo puderam dinamicamente criar os relatórios evitando situações pouco produtivas como por exemplo: "Ei, fulano, estou editando o .doc que você enviou para o meu email..." e "Fulano e Ciclano, mandem-me suas versões para que eu possa juntar à minha".
Os dois relatórios e outros materiais criados pelos integrantes estão online no wiki:
http://students.wikia.com/wiki/USP
Referências[]
- O'connor, Colin Pontes-superestruturas Rio de Janeiro : Edusp, 1975
- Manual Online para a versão educacional 2.11 do software FTOOL http://www.tecgraf.puc-rio.br/ftool/manual/
- Teorema de Pitágoras http://pt.wikipedia.org/wiki/Pitágoras